segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O Casal que se Fecha em Copas


Uma conseqüência de tudo o que expus nos tópicos anteriores é o fato mais ou menos comum da célula conjugal que se isola dos demais, como que a declarar ao mundo:

___ Nós nos bastamos. Não precisamos de ninguém.

É a atitude típica do casalzinho récem-casado, apaixonado. Mas aí compreende-se. Estão na fase da paixão. Só que se não curarem rápido essa ressaca, vão ficar não apenas isolados, mas antipatizados. E quando precisarem de alguém, é possível que olhem em volta e não encontrem ninguém.

Portanto, vamos moderar a possessividade e cultivar a civilidade. Quando o casal estiver visitando ou sendo visitado, viajando ou participando de alguma atividade social, que cada cônjuge se ocupe prazerosamente de dar atenção a todas as pessoas que os cercarem. E isso inclui literalmente todas as pessoas, independente de raça, idade ou classe sócio econômica. Quando os outros se forem vocês poderão voltar a dar atenção um ao outro. Enquanto em público, essa atenção tem que ser discreta. Um olhar carinhoso pode ser muito mais afetivo do que permanecerem fisicamente juntos.

Retirado do livro Boas Maneiras - Mestre DeRose
Postado por Regina Wiese Zarling

Nenhum comentário: