sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Curso Relaxamento e Sensibilidade

Curso com a prof. Maria Helena Aguiar
Relaxamento e Sensibilidade
Teórico e prático
Dia 20 de outubro, sábado, às 15 horas
aqui na Visconde.
Aberto a todos os graus.

Aprenda a descontrair em todos os momentos,
desenvolva sua sensibilidade,
aguce seus sentidos.

Inscrições abertas!


Aniversariantes da semana:
2 - Julia Graeff - sádhaka
3 - Henrique Higashi - sádhaka
7 - Danila Falcão - aspirante

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Sat Chakra de setembro


Quem veio não se arrependeu, foi uma festa! Confira as fotos:

Coreografia do instrutor Rodrigo, mahá kakásana.

Coreografia da sádhaka Veridiana (foi lindo Veri!), rája natarájásana.

Galerinha depois do sat chakra.

Pin de sádhaka para a aluna Veridiana, Instrutor Rodrigo.

Pin de sádhaka para o aluno Rodrigo Ávila.

Pin de sádhaka para o aluno Henrique.

Pin de sádhaka para o alunos Angelis e Pedro (parabéns casal), instrutora Karla Pestana.


O Retorno da cultura da mulher (continuação)

Novos Valores: Uma Questão de Sobrevivência
Considerando que o cuidado com o meio ambiente é uma questão altamente preocupante na era atual, Capra sugere que, para que o novo paradigma ecológico emergente seja implantado, será necessário não apenas uma mudança nas nossas percepções e maneira de pensar, mas também de nossos valores. Ele defende a necessidade de uma mudança de valores auto-afirmativos para valores integrativos. Esta mudança de paradigma pode ser mais bem compreendida na tabela abaixo.
Valores :
Auto-afirmativo
Integrativo
expansão conservação
competição cooperação
quantidade qualidade
dominação parceria

É interessante perceber que a competição e a dominação, valores auto-afirmativos claramente masculinos, quando excedem um certo limite, transformam-se em guerras, dor e servidão, efeitos que são justamente contrários à proposta tântrica que valoriza a integração, o prazer e a liberdade.
Curiosamente, autores e autoridades de outras áreas como megaempresários, gurus do marketing e propaganda também estão percebendo e anunciando a mesma necessidade de mudança de paradigma para a sobrevivência das empresas e negócios no III milênio. Peter Drucker, considerado um dos maiores intelectuais do século XX, considera que uma das mais importantes mudanças no mundo dos negócios é a transição da glorificação do esforço individual para a valorização da parceria e da colaboração. Drucker defende a idéia que as empresas vencedoras não serão aquelas com um maior número de cérebros brilhantes, e sim as que conseguirem fazer estes mesmos cérebros trabalharem em conjunto.
Este insight[1] que está surgindo em cabeças de áreas profissionais bastante diversas, tem nos feito pensar sobre uma real e urgente necessidade de mudança para um paradigma mais integrativo visando à sobrevivência tanto das nossas empresas quanto da nossa própria espécie neste novo milênio.
Acho que isso explica em parte o grande sucesso que o Yôga mais antigo está alcançando atualmente, principalmente entre os jovens profissionais. Motivados pela real necessidade de adaptação a esta nova exigência no mundo dos negócios, eles encontram no Yôga antigo uma cultura comportamental integrativa que desenvolve com naturalidade uma sensibilidade mais apurada, facilitando assim as relações interpessoais.

Uma Proposta de Integração
Para nós, os homens, só resta aceitar os fatos, pois parece que o mundo realmente não sobreviverá sem que ocorra um retorno da cultura da mulher. Portanto, aqui vai uma proposta de integração.
Particularmente não acredito que a saída seja uma "guerra dos sexos" com os homens tentando dominar as mulheres pela força bruta, e as mulheres contra-atacando com golpes emocionais. Seria muito mais saudável se alcançássemos um equilíbrio dinâmico entre o comportamento auto-afirmativo (patriarcal) e integrativo (matriarcal). Para o homem, por exemplo, faria muito bem absorver um comportamento mais sensível e um pensamento mais intuitivo. Para a mulher, um pouco mais de auto-afirmação também cairia muito bem, principalmente neste momento da nossa história cultural, no qual a mulher precisa afirmar novamente seus valores que há tanto tempo foram esquecidos e oprimidos.
Se conseguirmos alcançar este equilíbrio dinâmico, talvez um dia veremos as rodinhas de homens e mulheres finalmente se integrando nesta grandiosa "reunião dançante[2]” a qual chamamos de vida.

(texto do Prof. Mallet)

[1] Insight é uma expressão inglesa que designa perspicácia e conhecimento. Também se refere à súbita vinda à consciência de uma idéia nova, um salto conceitual ou uma interpretação inovadora. João Bernardes da Rocha Filho, Física e Psicologia, Porto Alegre, 2002, pág. 19.
[2] Curiosamente, a palavra Yôga, em sânscrito, significa União no sentido de integração. E o criador do Yôga foi Shiva, um dançarino.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Conversa com o Mestre

O ensinamento mais valioso não está nos livros, mas sim no convívio com as pessoas que admiramos.

Portanto, não perca a oportunidade de participar da conversa com o Mestre DeROSE, aqui na nossa Unidade, na sexta dia 28, às 19:30h.

Um encontro exclusivo para os alunos e instrutores da Visconde.
Confirme a presença colocando seu nome na lista amarela sobre a mesa da sala de estar.

Para praticar melhor!

Quantos de nós já percebemos a nossa prática fluir muito melhor em alguns dias e outros não?
Pensando nisso, vamos descobrir o que influencia a nossa prática.

Aí vão algumas dicas para que todas as vezes sejam as melhores:

  • Coma no máximo 2 horas antes da prática para que seu estômago já esteja vazio, mas também não é bom estar com muita fome.
  • Eu sei que o Chai é gostoso, mas espere para beber depois da aula.
  • Se possível, tome um banho antes de ir praticar, você vai se sentir melhor. Espere um tempo para tomar banho depois da aula.
  • Antes de entrar na sala de prática, vá ao banheiro.
  • Sempre que puder, chegue antecipadamente, para não ter que correr e fazer tudo rápido. Assim, você poderá conhecer novas pessoas e conversar com seus colegas e instrutores.
  • Esqueça de todos os seus compromissos e preocupaçãoes no momento da sua prática. Preste atenção no aqui e agora. Isso fará muita diferença.
  • Pratique de maneira constante. Tudo o que você deseja é alcançado quando há dedicação e esforço.
  • Boa prática!

Beijos e um ótimo final de semana.
Instr. Marjorie Meyer

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O Retorno da Cultura da Mulher



Sou um homem a escrever este artigo o qual, na verdade, seria bem melhor escrito se o fosse por uma mulher. Só resolvi aceitar o desafio na esperança de contribuir, mesmo que infimamente, com a aproximação entre nós, homens e mulheres, que há tantos séculos temos vivido em "universos paralelos", com crenças, valores e oportunidades tão diferentes.

Universos Paralelos?

Sim. A realidade é que não mais percebemos este fenômeno, pois nossa sensibilidade há muito tempo foi bloqueada pela cultura comportamental que um dia criamos, e agora nos cria. Não nascemos condicionados a este padrão. Aliás, percebi que praticamente tudo o que achamos que somos, não somos: apenas nos acostumamos a ser...
Lembro-me que, ainda menino, comecei a freqüentar as memoráveis reuniões dançantes da turma do colégio. Já naquela época, achava muito estranha aquela formação espontânea de uma rodinha de meninas num canto da sala e outra de meninos noutro canto. Perguntava-me: porque não estamos todos integrados numa só roda? Ou, pelo menos, mesclados de forma mais homogênea? Não demorou muito tempo para que eu percebesse que aquele comportamento estranho era apenas a repetição de um exemplo vindo das festas de família, nas quais homens se reuniam num canto com suas "conversas de homem" e mulheres no outro com seus "assuntos de mulher". Cresci assistindo a isso repetidas vezes até quase acreditar que este padrão de comportamento era o único possível e, portanto, o único moralmente correto.

Moral é Apenas Costume

Estava quase me resignando quando, aos 20 anos, o destino me trouxe uma oportunidade muito rara: comecei a estudar e praticar Yôga antigo. Para a minha sorte (e alívio!) esta linhagem de Yôga tem raízes na filosofia tântrica. Esta filosofia comportamental tem características matriarcais, sensoriais e desrepressoras. Assim, a turma que estuda e pratica esta tradição cultural, adota um comportamento muito saudável, principalmente no que diz respeito ao bom relacionamento interpessoal. A descoberta foi fabulosa, pois pela primeira vez na minha vida pude desfrutar da oportunidade de freqüentar cursos, eventos e festas onde homens e mulheres se relacionavam de forma mais integrada, franca e espontânea. Eu havia passado quase toda a adolescência estudando eletrônica em um colégio de padre, onde não havia nenhuma menina na minha turma (nem ao menos no mesmo turno!). Imagine qual foi a minha alegria pelo fato de poder finalmente ter amizades com o sexo feminino.
Comecei a vivenciar esta realidade em 1988 e, apesar de maravilhado, não nego que experimentei um certo choque cultural, pois além de ter vivido uma adolescência carente em amizades com o sexo oposto ainda havia o agravante mais profundo de ter nascido e sido educado em cultura gaúcha, a qual é declaradamente patriarcal.
Por sorte, tinha um Mestre de Yôga a me orientar desde o princípio dos meus estudos e assim, consegui administrar com facilidade esta abertura cultural. Muito inteligente e instigador, ele nos estimulava a ver a vida através de uma perspectiva mais ampla, sempre nos fazendo perceber o quanto estávamos limitados pelos nossos paradigmas culturais. Através de seus ensinamentos, finalmente compreendi que o que chamamos de moral[1] é apenas uma questão de costume. Aprendi que este tipo de comportamento integrativo era herança da cultura matriarcal e, que esta cultura comportamental foi oprimida por milênios de domínio do patriarcalismo.
O Mestre, então, visionava que este comportamento tântrico mais integrativo, proveniente de uma cultura matriarcal, iria ressurgir no III milênio.

A Visão Vira Realidade!

Quinze anos se passaram desde então e pude testemunhar esta visão se concretizando diante dos meus olhos. O mundo mecanicista e fragmentado de Descartes dá lugar a um mundo em integração, onde os muros estão caindo não apenas entre as fronteiras territoriais, mas também entre as fronteiras culturais. Assim, nestas últimas décadas, a ciência, a administração, a ecologia e outras áreas voltaram seu foco para o estudo das relações. “Tudo está interligado numa teia de relações...” se tornou o lugar-comum do pensamento atual.
Repentinamente, e de uma forma assombrosa, conceitos que há anos vínhamos estudando nos herméticos textos tântricos se encontram nas entrelinhas dos artigos de jornais e revistas populares, escritos pelas mais célebres mentes da atualidade para anunciar o surgimento deste novo mundo.
No mundo dos negócios, por exemplo, habilidades relacionais como a sensibilidade e o uso da intuição na tomada de decisões, atributos tipicamente femininos em contraposição à “mente fria e calculista" masculina, se tornaram os grandes diferenciais para o sucesso das chamadas equipes de alto desempenho, o que nos leva a supor que o conhecimento feminino venha a ser mais procurado e valorizado neste novo cenário.
Também é curioso notar que Tantra é uma palavra sânscrita que significa, entre outras acepções, teia e rede. Em inglês: web e net. Estas duas palavras se tornaram muito populares na atualidade com o surgimento e rápida expansão da internet: veículo de integração mundial que coloca povos de culturas, etnias, crenças e costumes diferentes em contato imediato, num mundo onde a informação tem mais valor do que as diferenças culturais. Mais uma vez, a tendência integrativa!
No campo da ecologia, também estamos acompanhando um ressurgimento da cultura matriarcal. Fritjof Capra, doutorado em física pela Universidade de Viena e teórico de sistemas, escreve em seu livro A teia da vida:
"Os ecofeministas vêem a dominação patriarcal de mulheres por homens como o protótipo de todas as formas de dominação e exploração: hierárquica, militarista, capitalista e industrialista. Eles mostram que a exploração da natureza, em particular, tem marchado de mãos dadas com a das mulheres, que têm sido identificadas com a natureza através dos séculos. Essa antiga associação entre mulher e natureza liga a história das mulheres com a história do meio ambiente, e é a fonte de um parentesco natural entre feminismo e ecologia. Conseqüentemente, os ecofeministas vêem o conhecimento vivencial feminino como uma das fontes principais de uma visão ecológica da realidade[2]”. (continua na próxima semana)

[1] Segundo o dicionário Houaiss eletrônico: que denota bons costumes, boa conduta, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela sociedade ou por determinado grupo social.
[2] Fritjof Capra, A teia da vida, pág. 27.
(Texto do Prof. Mallet)

sábado, 15 de setembro de 2007

Muitas coisas legais nesta semana

Sat Chakra flor e fruto dia 19, quarta, às 20:30h

Leve uma comida (sem carne, sem gelatina) e/ou um suco.
Escolha uma flor do seu jardim e uma fruta da sua fruteira, para dar a um colega.

Terá passagem de grau e demonstração de coreografia.


Gourmet sábado, dia 22, a partir das 10:30h,
para você aprender a fazer o prato.
Com orientação da instra. Marjorie


Mostra de Vídeo na sexta dia 21, às 19h.
Filme: Terminal.
O que este filme tem a ver com a nossa filosofia?
Venha conferir.
Discussão sobre o filme com a instra. AnaDelta


Relaxamento e sensibilidade
curso com a prof. Maria Helena
dia 20 de outubro.
Aberto a todos os graus.
  • ganhe este curso ao se inscrever em qualquer curso com o Mestre DeROSE,

nos dias 29 e 30 de setembro.

Aniversariantes da semana

21 - Gabriela Afonso - aspirante
23 - Serginho - instrutor

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Novos sádhakas

Em todos os sat chakras fazemos as passagens de graus dos alunos, no sat chakra de agosto tivemos três novos sádhakas na nossa Unidade e agora em setembro teremos mais alguns.

Veja as fotos:



Instrutora Karla Pestana e o sádhaka Nemer
Instrutora Karla Juliane e o sádhaka Fernando

Instrutor Rodrigo Malachini e o sádhaka André


No próximo sat chakra, dia 19, além de mudança de grau teremos apresentação de coreografias de SwáSthya, do Instrutor Rodrigo e da futura sádhaka Veridiana, imperdível!
Até lá.


segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Sat Chakra flor e fruto
na quarta dia 19
às 20:30h.

Escolha uma flor e uma fruta com carinho,
para dar para a pessoa que estiver ao seu lado
no círculo de mentalização.
Traga uma comida (sem carne e sem gelatina) ou suco.
Sua presença é muito importante!


Aniversariantes da semana:

8 - Alayde da Silveira - aspirante
10 - Afonso Liberato - aspirante
12 - Cris Back - instrutora
12 - Tatiana Dallegrave - sádhaka


Aproveite para aprofundar seus conhecimentos participando das
aulas especiais, abertas à todos os alunos:

segundas, 21h - 22h - coreografia - o que é, como começar, a escolha da música, consciência corporal e ritmo; instra. Karlinha.
terças, 18h - 18:30h - meditação - técnicas de concentração, meditação e expansão da consciência; instr. Serginho.
quintas - 18h - 18:30h - mantra - pronúncia correta do sânscrito, vocalização de mantras antigos, a utilização das palmas; instr. Serginho.
quintas - 15h - vídeos do curso básico; instr. Rodrigo.

O INSIGNIFICANTE E O EXTRAORDINÁRIO

"O insignificante e o extraordinário são os arquitetos do mundo natural". Conheci esta curiosa frase num dos episódios da série Cosmos, de Carl Sagan. No contexto do vídeo, a frase referia-se ao efeito destrutivo gerado pelo impacto de minúsculos grãos de areia colidindo contra um enorme rochedo. Os insignificantes grãos de areia conseguiam, ao longo dos milênios, destruir completamente um rochedo aparentemente inabalável com um efeito similar ou superior a um extraordinário terremoto. Daí a frase: "o insignificante e o extraordinário são os arquitetos do mundo natural", pois tanto os insignificantes grãos de areia quanto o extraordinário terremoto alcançavam os mesmos resultados. Por algum motivo, esta frase ficou guardada em minha memória competindo com outras informações que, honestamente, me pareciam bem mais úteis. No entanto, um dia finalmente compreendi o motivo dela ter chamado tanto a minha atenção. Sou professor de Yôga Antigo e enfrento, na rotina do meu trabalho, a dificuldade de conscientizar meus alunos quanto à importância de preservarmos nossa cultura milenar. Então, a analogia tornou-se clara em minha mente. Imaginei cada um de nós, insignificantes seres humanos, colidindo com a nossa ignorância contra o grandioso patrimônio do Yôga Antigo. Através dos milênios, um após o outro, vamos corrompendo a integridade da cultura ancestral, ora com negligência ao descuidar dos detalhes, ora com arrogância ao supor que podemos adaptar o conhecimento às necessidades do nosso ego. Lamentavelmente, nossa visão limitada nos impede de perceber o efeito corrosivo que ocasionamos ao longo do tempo. Portanto, hoje, quando enfrento o desafio de levar esta consciência a um aluno, sempre utilizo a frase de Carl Sagan. Crio, na mente dele, uma imagem clara dos insignificantes grãos colidindo e corrompendo, pouco a pouco, a integridade do enorme rochedo. Depois pergunto se, ao alterarmos uma vírgula, um acento, um adjetivo ou qualquer coisa num texto da tradição, não estaríamos agindo com a mesma inconsciência (para não dizer coisa pior) dos insignificantes grãos de areia.
(texto prof. Mallet)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Respire melhor! - a prática de Yôga no seu dia-a-dia

A quantidade de energia que possuímos em nosso dia depende da quantidade de ar que respiramos. Mas, além da quantidade, da qualidade desse ar.

Treine tornar a respiração mais consciente em todos os momentos. Perceba como você respira e trate de respirar melhor. Você vai se sentir bem, com a bateria totalmente carregada.

Respire profundamente, sinta o ar que você inspira. Respire de verdade.

Se já conhece a respiração completa, tente utilizá-la. Ou, então, faça a respiração abdominal. Ao inspirar, expanda o abdômen para fora, ao expirar, contraia-o levemente para dentro.

A partir daí, perceba como em cada momento o corpo pede um tipo de respiração diferente. A idéia é que você torne a respiração voluntária.

Se quiser se concentrar melhor, respire lentamente.

Para descontrair, inspire profundamente e expire lentamente.

E a respiração mais rápida tem o efeito de captar mais energia.

Como vivemos em uma cidade grande é mais difícil termos um ar com qualidade.

Viaje, entre em contato com o ar puro. Respire ar de qualidade na praia, na cachoeira, na floresta ou em qualquer lugar com mais árvores, como um parque mais distante do centro da cidade. Estes lugares possuem mais prána, bioenergia. Experimente!

Manteremos contato todas as sextas-feiras.

Tire suas dúvidas, comente e dê sugestões para os temas do nosso blog.

Um beijo e tenha um ótimo feriado!

Instr. Marjorie Meyer

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Mestre DeRose em Curitiba

Da última vez que o Mestre DeRose esteve em Curitiba ele visitou a nossa escola para um jantar com toda equipe de instrutores da Unidade.

No final deste mês ele nos visitará mais uma vez, só que, desta vez, ministrará um curso na nossa salinha azul e fará uma surpresa especial para os alunos da Visconde. Aproveite para se inscrever no curso do dia 29 de setembro e aguarde novidades sobre a grande visita do Mestrão.

Agora as fotos da última visita.

Depois do jantar com os instrutores um papinho gostoso

Mestre DeRose e sua esposa Fernanda Neis

Mestre DeRose e Prof. Maria Helena na noite de autógrafos na Unidade Alto da XV

Da direita para esquerda: Instrutora AnaDelta, Instrutora Marjorie, Instrutora Karla Pestana, nossa querida aluna Gabi e seu amigo. Todos comparaceram na noite de autógrafos.

As alunas Lais e Dulce com o Instrutor Seginho também na noite de autógrafos

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Felicidade possível (cont.)

Continuando o nosso texto sobre a felicidade... (se você ainda não leu, dê uma olhadinha no início do texto da semana passada, vale a pena!)
E quais seriam estas escolhas superlativas? A seguir relaciono algumas segundo os pontos de vista deste autor, e que em nenhum momento ousariam e pretenderiam representar a verdade sobre a felicidade. São apenas pontos de partida, meras sugestões para uma felicidade mais possível, humana e viável. Poderíamos dizer que uma felicidade com tendência ao concreto.
1. um corpo saudável, pois afinal sem um corpo, a experiência existencial não é possível e se ele não for saudável, esta será a maioria do tempo desagradável e sofrida. Até conhecem-se pessoas que conseguem ser muito felizes apesar de grandes sofrimentos físicos, mas é exceção à regra. Corpos saudáveis liberam uma quantidade enorme de serotonina e outros neurotransmissores, gerando muita felicidade bioquímica;
2. estabilidade econômica, que se constitui naquilo que o Mestre DeRose definiu muito sabiamente como riqueza: ter-se mais do que se precisa. Para alguns, esta riqueza significa uma pequena casa, um emprego e um cachorro. Para outros, o iate Laura, do rei Roberto Carlos ainda não seria o suficiente. Não importam os valores, pois são diferentes para cada ser humano. O importante é que se consiga encontrá-los;
3. vida sexual plena, seja o que isto signifique para você. Observe-se depois de um relacionamento sexual mutuamente satisfatório. A sensação é de plenitude. De satisfação plena. Ou seja: felicidade! É o justo prêmio que a natureza lhe proporciona por estar preenchendo os desígnios biológicos para os quais foi criado. O que não ajuda a ser mais feliz é reprimir o instinto sexual. Porem, educá-lo e refiná-lo sim. É possível e desejável, de maneira a acordar em nós outras sensações ligadas a uma sexualidade plena, de que todo ser humano tem direito. E, não obstante a História humana ser eivada de autênticos santos que atingiram um estado particular de felicidade através de transes místicos e que para atingi-los abriram mão da sexualidade, seres humanos normais não nascem com esta predisposição e, assim sendo sofreriam muito se adotassem o celibato;
4. estabilidade emocional que para alguns é encontrada num casamento monogâmico. Para outros somente se compreender mais de um parceiro fixo. E ainda alguns que atingem a estabilidade com muitos parceiros. E vamos incluir também os celibatários nesta lista que parece não ter fim. Mais uma vez, cada um deve procurar um modelo que lhe satisfaça plenamente. E se precisar, experimentar até descobrir qual é o seu padrão. E lembre-se que este inventário de vínculos abarca também amigos verdadeiros, confiáveis e cúmplices. Hoje se sabe que casamentos estáveis são aqueles nos quais os cônjuges também são grandes amigos. O que realmente importa é se construir uma rede de relações duradouras e onde se possa encontrar ressonância para repartir os bons e maus momentos, ou seja, a curta e fascinante aventura que é viver;
5. vida com significância, no sentido de identificar o seu valor e aplicá-lo no mundo através de uma atuação social que tenha importância, que faça alguma diferença, modificando e melhorando o mundo e a espécie pela nossa atuação particular. Curiosamente, independe da profissão. Afinal, se existe, seja qual ela for, é importante. O que estamos falando é do coeficiente de conexões que o indivíduo consegue identificar entre a sua atividade laboral e a realidade que o cerca. Quanto mais acoplamentos simultâneos ele conseguir perceber, mais significância e felicidade genuína extrairá do seu trabalho.
Vislumbre-se incorporando estes cinco escolhas comportamentais. Concorda comigo que a vida fica mais fácil e prazerosa? E refletindo bem, é só começar. Objetivamente, nada nem ninguém sabota nossos desejos. Errando e acertando, em algum momento, inevitavelmente, nos aproximaremos destes padrões ou outros que cada um definirá como prioritários. A felicidade não tem uma fórmula única. Porém, devemos e podemos procurar a nossa maneira de encontrá-la. Conscientes da sua volatilidade e inconstância, porém também da nossa meritocracia em desfrutá-la pelo maior tempo e quantidade de vezes possível. E que definitivamente, só depende de nossas escolhas. (texto do professor Jóris Marengo)