quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Os inimigos de Shiva


Certa vez, os saddhus sentiram muita raiva de Shiva e conspiraram para assassiná-lo. Acenderam uma fogueira sacrificial de magia. De dentro do fogo mágico surgiu um tigre furioso ao qual ordenaram que fosse matar o Mestre Shiva. Mas Shiva matou a besta, arrancando sua pele e vestindo-se com ela.

Do fogo saiu, em seguida, um trishúla (lança de guerra em forma de tridente) para matá-lo, porém Shiva se apoderou dele e passou a usar como arma para sua defesa. Depois, serpentes para picá-lo, entretanto o Mestre as usou como braceletes e colares com os quais se enfeitou.

Uma horda de demônios surgiu logo depois. Shiva com um mudrá aplacou sua fúria. Ele ordenou que formassem um exército para servi-lo, e eles obedeceram docilmente.

Em seguida, os saddhus atiraram uma caveira contra o Senhor Shiva. Ele a agarrou no ar e colocou-a para enfeitar os cabelos.

Os saddhus, indignados com seus fracassos, tentaram usar seus mantras maléficos para destruí-lo. No entanto, eles se agruparam e tomaram a forma de um som terrificante que saía de uma concha (shank). O Mestre apoderou-se da concha e a conservou em sua mão, pelo que passou a ser chamado de Shankar.

Os saddhus, que pareciam nunca desistir de destruir o grande Mestre Shiva, fizeram um novo trabalho de magia negra, acendendo outro grande fogo do qual saiu um poderoso gênio denominado Avidyá ou Muyalakan. Ordenaram-lhe que usasse o fogo e matasse o Mestre. No entanto, Shiva apanhou o fogo com a mão, derrubou o gênio e pisoteou-o.

Os saddhus lançaram maldições e injúrias contra o Mestre. Nenhuma foi eficaz. Muyalakan, esmagado pelos pés de Shiva, debatia-se mas não conseguia pôr-se de pé. Shiva começou a dançar sobre ele e o Universo tremeu.

Quando a dança parou, os saddhus prostraram-se aos pés do Mestre e cantaram-lhe louvores. Shiva ordenou-lhes que, daquele momento em diante observassem os sádhanas e passassem a seguir uma vida piedosa. Depois disso, voltou para a sua morada.


Texto extraído do CD-ROM Quem Somos Nós da Uni-Yôga.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Para matar as saudades da Dança de Shiva na Ilha do Mel!


Prática em círculo na praia



Caminhada com pránáyáma


Na varanda da pousada Grajagan

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Recados

Sat Chakra de encerramento dia 19/12, às 21h.
Flor, fruta e comidinha.
Traga seus amigos e familiares
.

Fecharemos entre o Natal e o ano-novo. Último dia de aula sábado 22, retornaremos na quarta, dia 2.


Aniversariantes da semana:

18 - Julio Ramires (Juka) - yôgin

27 - Pedro Camargo - sádhaka.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Prána, a energia vital


Prána é o nome genérico que se dá a qualquer forma de energia manifestada biologicamente. Logo, calor e eletricidade são formas de prána, desde que manifestadas por um ser vivo. Por isso, apos os mantras e suas palmas, podemos aplicar as mãos sobre um chakra que queiramos desenvolver, sobre uma articulação que desejemos melhorar ou sobre um orgão que precise de algum reforço de vitalidade ou regeneração.

Prána, no sentido genérico, é uma síntese de energia de origem solar e que encontra-se em toda parte: no ar, na água, nos alimentos, nos organismos vivos. Assim, nossas fontes de reabastecimento pránico são o Sol, o ar que respiramos, o ar livre tocando nosso corpo, a água que bebemos, os alimentos que ingerimos. Podemos aumentar ou reduzir a quantidade de prána dos alimentos. O cozimento, por exemplo, reduz o prána.

O prána pode ser visto e fotografado. Para vê-lo a olho nu, basta dirigir o olhar para o céu azul num dia de sol. Divise o infinito azul do céu. Pouco a pouco, começará a perceber miríades de pontos luminosos, extremamente dinâmicos, que realizam trajetorias curvas e sinuosas, com grande velocidade e brilho. Não confunda isso com fenomenos oticos, os quais também ocorrem, mas não guardam semelhança alguma com a percepção do prána. Quanto a fotografá-lo, a kirliangrafia já vem sendo estudada há quase meio século e conta com um acervo bastante eloqüente.

Prána (genérico) divide-se em cinco pránas específicos:

prána

localizado no peito

apána

localizado no ânus

samána

localizado na região gástrica

udána

localizado na garganta

vyána

localizado no corpo todo

Os mais importantes são prána e apána, pelo fato de terem polaridades opostas. Prána é positivo e apána é negativo. Dessa forma, quando conseguimos fazer com que se encontrem, (por exemplo, levantando apána por meio do múla bandha) os dois polos opostos resultam numa faísca que é o início do despertamento da kundaliní.

Além dos pránas, há também o conhecimento dos sub-pránas que exercem funções muito particulares, tais como o piscar dos olhos, o bocejo e outros. Esses sub-pránas denominam-se krikára, kúrma, etc.

Podemos influenciar a quantidade de prána que flui pelos respectivos canais, atuando sobre os chakras principais e sobre os secundários. Os principais, na verdade, controlam toda a malha de chakras secundários, regulando-os. No entanto, podemos proceder a uma sintonia fina, estimulando ou sedando os chakras secundários, que são mais ligados as funções dos orgãos físicos. Nisso, a acupuntura, o shiatsu, a mosha e o do-in são muito eficientes.

Artigo extraído do livro Chakras e Kundaliní e poderes paranormais, autor: DeRose, disponível em www.uni-yoga.org.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Mais fotos da Ilha do Mel!


Festa sabado à noite


A vista da caminhada ao Farol



Chegada da caminhada ao Farol

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Recados da semana

Confraternização de fim de ano
Sat Chakra de Natal
Dia 19 de dezembro, às 21h

* concurso de culinária (faça seu prato)
* demonstração de coreografias
* revelação do amigo-secreto

Traga seus amigos e familiares!


Não entraremos em férias. A escola fechará apenas entre os dias 24/12 e 1/1/8.


Aniversariantes da semana:

6 - Angelis Trés - sádhaka
7 - Ligia Colauto - yôginí
8 - Fernanda Proche - sádhaka
9 - Simone Kotkoski - sádhaka
10 - Alexandra Gil - aspirante.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Meditação é parte do Yôga

Meditação (dhyána) é parte integrante do acervo de técnicas do Yôga. Sacar a meditação do seu contexto não é recomendável. Sem as demais técnicas do Yôga, tentar meditar pode ser prejudicial. A meditação surgiu dentro do Yôga, porém várias correntes filosóficas apoderaram-se somente dessa parte e desprezaram as outras que lhe dariam suporte. Resultado: (a) sem as demais técnicas torna-se bem mais difícil meditar; e (b) se conseguir meditar isso poderá ser mais prejudicial do que útil. Vamos tentar explicar de duas formas.

Primeiro exemplo

Imagine uma pessoa que pratique esportes. Essa pessoa desenvolve toda a musculatura do corpo de forma equilibrada, ou quase. Mas o que ocorreria se um desportista resolvesse só exercitar braço e não pernas, nem tórax, nem abdômen, nem dorsais, e pior: só um braço? Praticaria rosca direta com cada vez mais peso só com o seu braço direito, para poder exibi-lo na praia. O resultado cultivaria um aleijão, com perninhas de periquito, barriguinha de chopp e um braço mais forte que o outro como um caranguejo patola ou uma vítima de elefantíase. Se não tivesse feito nenhum exercício físico poderia estar fora de forma, poderia ser magrela ou gorducho, mas sempre tenderia a uma certa harmonia dentro do seu biotipo. Não seria uma anomalia.

Quando alguém pratica só um anga, por exemplo, só meditação, ou só mantra, ou só ásana, etc., o resultado é o desequilíbrio como o do exemplo acima. Melhor seria não praticar nada, pois, nesse caso, a natureza manteria uma relativa harmonia de conjunto.

Segundo exemplo

A meditação é o fenômeno produzido pelo funcionamento do ájña chakra, situado entre as sobrancelhas. Os chakras, como já estudamos anteriormente, são dinamizados pelo influxo da kundaliní. Logo, se o praticante não preparar seu sistema biológico para que a energia formidável da kundaliní ascenda gradualmente, chakra após chakra, até o ájña, a energia não conseguirá subir, o que equivale a dizer que o praticante não conseguirá meditar. Poderá iludir-se e pensar que está meditando, mas não estará. E se insistir muito, durante muito tempo, e acabar conseguindo atrair a energia para esse chakra, pior ainda. Pois a energia da kundaliní é física e deverá fluir medula espinhal acima, por dentro de meridianos de força que precisam estar perfeitamente desobstruídos, através de uma coluna vertebral flexível e mediante uma série de outros cuidados. Tal energia não poderá sair pelo lado de fora do corpo, por onde não existe a anatomia dos canais de vascularização pránica, e chegar ao ájña; ou aparecer nesse chakra por um toque de mágica.

Se a insistência em fazer meditação criar uma sucção da kundaliní na região da cabeça e essa energia for forçada a subir sem que haja canais desobstruídos, ela o fará rompendo e queimando tudo o que encontrar pela frente. Poderá, ainda, romper algum duto e vazar, destruindo os tecidos dos órgãos adjacentes. Nesse caso, ocorreriam distúrbios no sistema nervoso e outros.

Artigo extraído do livro Meditação e autoconhecimento Autor: DeRose, disponível em www.uni-yoga.org

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Dança de Shiva na Ilha do Mel!

Pôr do sol na Ilha!

Equipe vencedora da gincana


Abertura do evento com a presença de todos


Instrutor Rodrigo em mayurásana

Aguarde mais fotos em breve!